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Partilhar e Receber custa zero!

19-11-2012 00:00

Há cerca de dois meses dei por mim a pensar: o que posso fazer para ser parte da solução e não do problema que o nosso País atravessa?
Foi tendo por base estas premissa que resolvi desenvolver um Projeto Sem Fins Lucrativos denominado: Mercado de Talentos - www.mercadodetalentos.com (também está no Facebook, claro!).

Este é um Projeto no qual acredito e que me deu gozo desenvolver pois tem como objetivo principal: ajudar o outro.

» E como funciona, de forma resumida, o Mercado?

Este Mercado, ainda em construção, pretende ser uma plataforma onde todas as pessoas podem transacionar talentos sem qualquer custo. 
Vou utilizar um exemplo para me explicar melhor.
Ex: Imagine que um dos seus talentos é tocar viola e um dos seus sonhos é saber cozinhar. Já pensou que, em vez de ir para aulas "chatas" de culinária, pode encontrar alguém que esteja disposto a ensinar-lhe, querendo apenas como troca umas aulas de viola? 

Do que é que está à espera? Descubra os seus talentos.
Todos nós temos um talento. Só precisamos de acreditar em nós e descobri-lo.
Comece já hoje a fazer parte da solução.

Até amanhã!

P.S: Alguém sabe arranjar bicicletas? Tenho um pedido de uma pessoa que em troca está disposta a ensinar a como poupar no orçamento familiar nesta época de crise. Obrigado!

Apaguem a luz às 17h!

15-11-2012 00:00

 

Há muito tempo que questiono os hábitos de trabalho das empresas e portugueses.

Primeiro, entra-se às 09h ou 10h no escritório para ligar o computador. Vê-se os e-mails do trabalho. Depois para-se para um café e ler o jornal. Volta-se para agora ver os e-mails pessoais, ver o que se passou no Facebook e lançar um post de ‘Bom dia’.

Passa-se um tempo, trabalha-se um pouco e começa-se a pensar na hora de almoço.

Volta-se do almoço, de barriga cheia e pronto para uma tarde de trabalho (finalmente). Alguns saem às 16h e pouco fizeram, outros saem às 22h, mas não quer dizer que tenham feito mais.

Mas por que razão isto acontece?

Simplesmente porque os patrões ainda não pararam para questionar os seus colaboradores e perceber o que os motiva e podia tornar mais produtivos.

No meu entender, é óbvio que um horário de trabalho das 08h às 17h, com uma hora de almoço, seria fator de motivação de aumento dos índices de produtividade. Claro que para isto as empresas e colaboradores teriam de se reger pelo fator produção e não o fator tempo.

Mas isto era só benéfico para as empresas e colaboradores? Não!

Seria ótimo para as nossas famílias, filhos e amigos. Seria também excelente para a nossa economia uma vez que as pessoas passariam a ter mais tempo livre e, provavelmente, a consumiriam mais.

Reduziria o stress e, talvez, os custos de saúde para nós e Estado.

Enfim, muito se poderia ganhar com esta alteração e o mais provável é que as empresas também poupassem na luz.

Até amanhã!

P.S: Nem todas as empresas e pessoas estão dentro do cenário que criei.

Será que é verdadeiramente fã de alguma marca?

14-11-2012 00:00

Será que é verdadeiramente fã de alguma marca?

Para dar resposta à questão anterior, desafio-o a jogar um jogo. Vamos a isto?

Única regra do jogo: só pode passar para a questão seguinte caso já tenha dado uma resposta à questão anterior.

1-      Pense numa marca da qual é verdadeiramente fã.
2-      Pense em 3 momentos históricos dessa marca.
3-      Lembre-se de 2 momentos de felicidade que teve com essa marca.
4-      Alguma vez chorou por essa marca?
5-      O que aconteceria se essa marca desparecesse?

É óbvio que não há uma resposta certa e única para este jogo que acabo de inventar. No entanto, hoje poderá ser o dia em que nos apercebemos de que afinal não somos verdadeiros fãs de algumas marcas.

E porquê? Simplesmente, porque não estamos envolvidos emocionalmente com a nossa “deusa”.

É aqui que entra a vantagem competitiva da indústria do desporto.

Desculpem-me aqueles que não gostam, mas estou certo que o Desporto é a indústria com mais fãs em todo o mundo. E não é por acaso.
São milhares as marcas (atletas, clubes, seleções) com que nos envolvemos emocionalmente e pelas quais choramos, rimos, festejamos as vitórias e abraçamos o desconhecido.

E agora, qual é marca de que é um verdadeiro fã?

Até amanhã!

P.S: A Amália também é uma marca. E há outras, mas se calhar não foram as que respondemos anteriormente.

Jogue Risco!

13-11-2012 00:00

 

Quem é que nunca jogou Risco? 

Risco é um jogo de estratégia jogado num tabuleiro onde está representado o mapa-mundo, dividido em vários territórios, e cujo o objetivo é nada mais, nada menos do que vencer.
Antes do seu início, é distribuído a cada jogador um conjunto de territórios e um exército composto exatamente pelo mesmo número de tropas. É também distribuída uma carta com um objetivo específico e diferente a cada estratega (ex: Conquistar África e América do Norte).
Os combates e conquistas de territórios são realizados com recurso ao lançamento de dados. Aqui, como na maioria dos jogos, é preciso sorte. Vence quem conquistar primeiro o seu objetivo.

No Risco, infelizmente, não podemos escolher a carta de objetivo.
Mas na nossa vida, felizmente, podemos fazê-lo.

Qual é a sua carta objetivo? 

Defina-a, prepare a sua estratégia de ataque, recrute o seu exército e avance para o combate.
É um risco, mas felizmente não vai precisar de sorte aos dados.

Até amanhã!

Sai um bife com ovo a cavalo!

12-11-2012 00:00

 

Muito se falou sobre bifes esta semana. Aproveito para perguntar quem é que não gosta de um bom bife com ovo a cavalo e batatas fritas? Eu adoro e quando for a Portugal, no Natal, gostaria muito de saborear e partilhar um “bem gostoso” (expressão brasileira!).

Durante estes últimos dias foi realmente “engraçado” ver as pessoas, com um empurrão da comunicação social, a tomarem um partido em torno de uma (falsa) polémica. No entanto, não vi ninguém a questionar: Quantas gramas tem o meu bife? É do lombo ou alcatra? Tem muito ou pouca gordura?

Este é no meu entender um dos problemas da nossa sociedade. Fala-se muito, pensa-se pouco e faz-se ainda menos.

Se todos falássemos menos e fizéssemos mais não tínhamos tempo para estar no Facebook a criticar, positiva ou negativamente, o bom trabalho que os outros fazem.

Talvez tenha chegado o momento de perguntar: O meu bife é do lombo, tem 500 gramas e dá para repartir por mais pessoas? O meu bife é de alcatra, tem 100 gramas e só dá para mim?

Partilhemos o bife e não apenas as suas gorduras.

Até amanhã!

As imagens em maços de tabaco afinal incentivam a fumar. E esta?

08-11-2012 00:00

Mas quem se atreve a dizer tal disparate? Você. Aliás, o seu cérebro. Mais propriamente o chamado núcleo accumbens, isto é, a região que lida com riscos e construção de desejos.

Esta afirmação é resultado de um estudo de neuromarketing.

Neste estudo, um conjunto de fumadores foram confrontadas com a questão: As imagens tormentosas que estão no seu maço de tabaco incentivam a fumá-lo menos? A resposta foi: claro que sim.

Mas por incrível que pareça a resposta certa é não. Na verdade, as imagens, ao contrário de inibir, estimulam o núcleo accumbens e produzem uma maior vontade de fumar. E esta?

Eis as duas principais conclusões a retirar deste estudo:

1-      Vários milhões de euros, por toda a Europa, foram deitados ao lixo com a realização de campanhas antitabaco.
2-      As pessoas mentem.

A fome mata. Fumar não.
Deixe de fumar e ajude quem tem fome.

Até amanhã!

P.S: O neuromarketing é resultado de um fusão entre a ciência e o marketing e tem como objetivo estudar a essência do comportamento do consumidor.

A tribo e o templo.

07-11-2012 00:00

 

Serão a tribo e templo assuntos do passado?

Segundo o Wikipédia a tribo (do latim tribu) é o nome que se dá a cada uma das divisões dos povos antigos, possuindo um território e com algum tipo de comando, possuindo em comum a mesma ancestralidade.

Hoje, eu definiria a tribo como uma pessoa, produto, serviço, marca ou organização em torno da qual os seus “habitantes” se reúnem e a seguem por acreditarem e partilharem os mesmos valores.

Um clube é uma tribo. O Manchester United é uma tribo. O Facebook e Usain Bolt também.

E o templo? O templo, é o local onde os “habitantes” se reúnem e fazem as "danças tribais".

Haverá maior vantagem competitiva para uma marca do que reunir os seus fãs (habitantes) de  formal regular no seu templo?
O desporto consegue. Os Bulls conseguem. O Barcelona consegue.
A Coca-Cola não. Mas sabe que é importante estar presente. Por isso acaba a gastar milhões em marketing desportivo.

Agora cabe à gestão e marketing desportivo, de clubes e marcas, tirarem o máximo proveito de uma das vantagens competitivas do Desporto: os dias de reunião no templo.

Até amanhã!

P.S: A minha definição de tribo está incompleta. Faltou referir que estas devem ter um líder. Falaremos disto mais tarde.

O Super-Homem morreu.

06-11-2012 00:00

 

Já alguma vez pensou em fazer o ‘impossível’? Faça-o.

Comece por questionar o que é possível e certo. Depois caminhe para o lado oposto.

Os rolos de papel higiénico eram sempre brancos e só tinham uma função. Hoje têm várias cores e são objetos de decoração.
Ontem as pessoas planeavam ao detalhe e marcavam as suas viagens num balcão de uma agência. Hoje marcam tudo on-line e, muitas vezes, vão só com um mapa e uma bússola.

É no ‘impossível’ que estão as grandes oportunidades e onde podemos ser os pioneiros.
Como dizia Walt Disney: “Eu gosto do impossível porque lá a concorrência é menor”.

Mas, o mais incrível é que o ‘impossível’ está mais perto do que imaginamos. É tudo uma questão de visão.

Para Walt Disney a relação ‘possível-impossível’ era redonda e tinha o mesmo ponto de partida. Para outros empreendores também.
E para si? Será que o problema não está em ver esta relação numa linha reta?

Até amanhã!

P.S: Deixe a capa de super-homem em casa. Não vai precisar.

O primeiro artigo

05-11-2012 00:00

O que é que vale mais: uma ideia guardada na gaveta ou um projeto realizado com essa ideia? É esta a pergunta que faço muitas vezes a mim próprio e que me motivou a lançar este blogue. Hoje, consegui finalmente tirá-lo da gaveta.

São quatro os temas principais sobre os quais escreverei. Pelo menos hoje. No amanhã não sei. 

Não sei porque estamos sempre em mudança.
Já pensou o que aconteceria se o Neuromarketing provasse que o Sports Marketing é um veículo sem qualquer impacto no relacionamento com o consumidor? Certamente, muitas marcas deixariam de comunicar pelo desporto e procurariam solução noutra área. Eu deixaria de escrever sobre este tema e apresentaria um novo. No final todos arranjaríamos uma solução e seguiriamos em frente buscando uma alternativa. E você?

Como digo na minha 'BIO' é esta constante mudança, em mim e no mundo, que me move e fascina. Hoje escrevo este artigo. E amanhã, sobre o que escrevo? Se tudo se mantiver será sobre Sports Marketing, Entrepreunership, Neuromarketing ou Social Solutions.

Até amanhã!

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