O meu nome é Luís, tenho 32 anos e estou desempregado há uns meses. Sou licenciado em Ciências da Comunicação na vertente de publicidade e marketing. Não sei o que fazer. E agora?

Se a maioria de nós fosse aconselhar o Luís diria algo como: “Não te preocupes. Vais ver que com o curso que tens rapidamente irás encontrar um trabalho noutra empresa” ou “Com os contatos que fizeste vais ver que em breve tens um novo emprego”.
Tenho a certeza que seríamos poucos a dizer: “monta o teu negócio próprio” ou “arrisca”. Aliás, só os suficientemente “doidos” diriam isto num tempo de crise como o que a Europa atravessa.
No entanto, eis o que ninguém sugeria ao Luís: “compra uma vespa e transforma-te num moço de recados. Com os bancos a fecharem às 15h, os serviços do Estado às 16h e com as pessoas a chegarem cada vez mais tarde a casa, talvez esteja aqui uma oportunidade. Vais ver que até te vão contratar para passear os cães”. Seria mesmo ridículo dizermos isto a uma pessoa com um canudo em Ciências da Comunicação.

Pois bem, esta solução “ridícula” foi a que o Luís arranjou para dar um pontapé no desemprego e hoje ter o seu próprio negócio.

Coragem? Sim, mas não só. O Luís percebeu onde existia uma oportunidade e criou o conceito 'Moço de Recados' sem para isso necessitar de um grande investimento.

Hoje o Luís tem uma vespa, amanhã se calhar tem 30 espalhadas pelo país. Veja o site do ‘Moço de Recados’ aqui. (Nota: o vídeo tem som)

“Torne-se pequeno e pense em grande” (Seth Godin).

Até amanhã!

P.S: Estudar é obviamente fundamental para adquirir conhecimentos, ajudar na nossa formação e preparar-nos para o mercado de trabalho. Aconselho todos a estudarem, mas a deixarem a função de "Guardião do Canudo".

Quantos de nós já fizemos promessas como: "para o próximo mês vou começar a correr todos os dias, "a partir de amanhã começo a chegar mais cedo a casa para estar com os meus filhos", "para a semana começo a fazer voluntariado", entre outros.

Deixemos as promessas.
Passemos aos actos.

E para isso nada melhor do que começar a semana com um novo desafio: experimentar algo novo em 30 dias!
Inspire-se com mais um palestra do TED Talks. Para ver o vídeo clique aqui.

Até amanhã!

Bom fim-de-semana!

Hoje venho falar-vos do Eye -Tracking.                                                                           

Todos sabemos que o mercado é cada vez mais global e competitivo.
Todos sabemos que, dia após dia, somos bombardeados com cada vez mais mensagens emitidas pelas marcas seja através de sons, imagens ou texto.
Todos sabemos que dispomos de cada vez menos tempo e que este é claramente insuficiente para captar todas as mensagens que as marcas nos enviam ou, em alguns casos, erradamente nos impõem.

É em resposta a estes “todos sabemos” e assente no constante avanço tecnológico que se desenvolveu o sistema de eye-tracking.

O eye-tracking permite, através da análise do movimento ocular, perceber para onde é que uma pessoa olha em primeiro lugar, em segundo e assim sucessivamente. Para além disso, possibilita compreender para onde uma pessoa fica a olhar por um maior período de tempo.

É numa altura em que efetuamos cada vez mais compras no mundo da internet (e-commerce) que esta ferramenta ganha uma importância extraordinária para as marcas. Com o recurso ao eye-tracking agora é possível estudarem o comportamento do usuário no site e, por conseguinte, efetuar as mudanças que ajudem a potenciar os resultados.

Chegou o momento de as marcas perceberem que um olhar vale mais que mil palavras.
Renovem os sites, por favor.

Até amanhã!

Hoje com o acesso ao Facebook e outras redes sociais conseguimos saber constantemente o que os nossos amigos fizeram, fazem ou tencionam fazer. Quem diz amigos diz marcas ou ídolos dos quais somos “fãs”. 

Isto é exatamente o que a maioria das empresas faz na sua indústria, mas com os seus concorrentes. No meu entender está errado. Ou incompleto, se preferirem. 
O que estas devem fazer é perceber exatamente aquilo que a concorrência não faz. É neste “vazio” que poderá estar a verdadeira vantagem competitiva. É aqui que poderão mudar as regras do jogo.

Mas para isto as empresas não podem ser míopes na análise da concorrência e mercado. Mais, não podem olhar apenas para cima, principalmente para os líderes de mercado, pois é a estes que mais interessa manter as regras do jogo inalteradas.

Conclusão:
Procure o “vazio” e mude as regras do jogo.
Se cumprir as regras é quase certo que perde.

Até amanhã!

Hoje deixo de lado as palavras e partilho com todos uma das grandes lições que aprendi com Richard St. John no TED Talks.

O vídeo tem menos de 4 minutos e pode vê-lo ao clicar aqui.

Até amanhã!

P.S:A partir de hoje e sempre que se justificar passarei a apresentar alguns vídeos do TED Talks que estejam relacionados com aquilo que "faz os meus neurónios estalar".

O 12º Jogador é uma metáfora usada no futebol e que se refere aos sócios, adeptos e apoiantes de um Clube que com a sua presença no Estádio e apoio constante acabam a empurrar a sua equipa para a vitória.

Eu acredito e faço parte deste ideal.
Se pensarmos que dentro de campo estão homens, na sua maioria jovens e sem maturidade (um jogador velho tem 30 anos!), então existem razões para acreditarmos que este apoio é fundamental para a obtenção de um resultado triunfador. Mesmo que por vezes a nossa Equipas seja mais fraca ou parta em desvantagem.

Mas não é apenas no futebol ou no desporto que este apoio é relevante e diferenciador. É também na nossa vida e dia-a-dia, quer tenhamos 18 ou 50 anos.
A verdade é que todos nós temos a necessidade de ter um 12º Jogador que nos empurre, apoie e acredite em nós, principalmente nos momentos em que falhamos ou caímos na busca dos nossos objetivos.

Estas são as pessoas a quem no final do “jogo” devemos aplaudir e agradecer de pé o seu apoio.
Obrigado ao meu 12º Jogador!

Até amanhã!

Ontem, São Paulo, 16 horas. 
Estava eu a chegar a casa, depois de um magnífico almoço, quando decidi dar uns passos atrás e ir ao supermercado fazer umas compras cirúrgicas.

A vontade era nula. Só me lastimava dos mais de 30 graus Celcius que caíam, aquela hora, sobre a minha cabeça.

Eis quando no caminho até ao Pão de Açucar me cruzo com uma outra pessoa. Estou certo que esta sofria do mesmo calor que eu. Mas, no entanto, não era isso que definitivamente lhe tirava o sorriso. E porquê? Porque a sua maior preocupação, naquele momento, era simplesmente recolher do lixo o máximo de comida desperdiçada por milhares de pessoas no calor das suas casas.

Fiquei triste com a situação e fui a pensar sobre a mesma no resto do caminho. Diria mesmo que o calor me deixou de incomodar.
Decidi então, na chegada ao meu destino, comprar alguma coisa “digna” para lhe levar. Agarrei num litro de leite e num pacote das minhas bolachas favoritas. Para mim era óbvio que se eu gostava, a rapariga iria deliciar-se ainda mais.
Podia ter acrescentado isto à minha lista de compras. Mas não. Abdiquei de levar um dos produtos cirúrgicos e com o mesmo dinheiro comprar um lanche (ou almoço!) para quem realmente precisava.

Voltei para casa. Aquele momento não me saía da cabeça e só pensava no que poderia ser feito por esta e outras pessoas na mesma situação. Foi então que me lembrei de escrever esta minha história e lançar um desafio a todos (inclusive eu, claro!):

1º: Desperdice menos.

2º: Faça um orçamento mensal do que gasta em alimentação na sua casa, bem como a respetiva lista de compras. Agora vá ao Supermercado e com esse valor compre 80% da lista para si 20% para dar a quem mais precisa.

Difícil? Talvez, porque temos de abdicar das nossas bolachas favoritas. Mas não impossível.

Até amanhã!

P.S: Nem todas as pessoas conseguem poupar 20% do seu orçamento de alimentação para dar alguém. Foi um valor que achei razoável, mas também não fiz a experiência.  

Qual prefere: Pepsi ou Coca-cola?

Um estudo de neuromarketing realizado nos E.U.A, com um universo de 67 pessoas, revelou que 50% das pessoas gosta mais de Pepsi e a outra prefere gosta de Coca-Cola.
Mas se isto acontece, por que razão a Coca-Cola é líder de mercado?

Vamos então aos resultados do teste:

» Primeiro teste: Prova Cega

Neste teste as pessoas foram convidadas a provar dois copos de refrigerante, sem rótulos ou qualquer tipo de identificação. Num copo estava Coca-Cola e noutro Pepsi.

Como resultado deste primeiro teste, 50% das pessoas preferiu Pepsi.

» Segundo teste: Prova Consciente

Neste segundo teste, os voluntários foram agora convidados a provar novamente dois copos com os mesmos refrigerantes, mas agora com os logótipos das marcas a identificar.

Resultado: 75% das pessoas afirmaram que gostam mais de Coca-Cola.

» Resultados: A força das experiências

O resultado do estudo mostra-nos que a Pepsi deveria ser detentora de 50% do mercado. No entanto, como todos sabemos, a Coca-Cola é a líder e tem bem mais de metade da quota de mercado.

Segundo o estudo efetuado e análise das regiões cerebrais ativadas aquando a realização dos testes, concluímos que nós (eu!) preferimos Coca-Cola não apenas por causa do seu sabor, mas também pelas experiências vividas com a marca.

Vai uma Coca-cola com gelo e limão? Ou uma Pepsi?

Até amanhã!