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Entrevista ao Programa Negócios no Esporte (15.07.13)

19-07-2013 00:00

Eis mais uma entrevista concedida ao Programa Negócios no Esporte desenvolvido pela SBGME (www.sbgme.com.br) na passada 2a Feira, dia 15 de Julho. Num programa descontraído o bate-papo com o amigo, apresentador e colega da Direção da SBGME teve com tema central a avaliação e impactos da Copa das Confederações.

Para quem quiser ver é só clicar aqui.

Bom fim-de-semana!

12-07-2013 00:00

Um dos nossos maiores medos.

08-07-2013 00:00

Quantas vezes tomamos decisões difíceis sem pedir ajuda a outra pessoa? Quantas vezes decidimos agir sem consultar as pessoas que já passaram exatamente pelo mesmo? Quantas vezes já deixámos de fazer alguma coisa por medo de não estarmos certos e virmos a falhar?

Eu não tenho dúvidas: pedir ajuda é um dos nossos maiores medos. Tomar esta decisão é sair da zona de conforto. É ter medo de mostrar uma fraqueza, de obter um feedback negativo, de estar completamente errado, de perder credibilidade ou de simplesmente incomodar o outro.

Tudo isto não faz qualquer sentido se pensarmos que, a maioria de nós, tem na ajuda ao outro uma das suas grandes virtudes. Dizer o que deve fazer, como fazer, partilhar experiência e ainda ser agradecido por isso preenche-nos.

Se assim é porque temos medo de pedir ajuda? Não paremos com esta corrente e, sempre que preciso, procuremos esse alguém.

Esta é uma das maiores virtudes que nos deve acompanhar desde pequenos. Deve ser assim na escola/universidade, no trabalho, na família e no grupo de amigos.

E o mais incrível de tudo é o resultado que obtemos.

Para quem pretende empreender pedir ajuda é palavra-chave.

Até amanhã!

Alguns números interessantes sobre as “Copas” no Brasil.

01-07-2013 00:00

Como curiosidade para aqueles que estão do outro lado do Oceano no meu querido Portugal deixo aqui alguns dos impactos económicos previstos com a realização da Copa das Confederações, que terminou ontem, e a Copa do Mundo 2014:

- Previsão de injeção de R$ 183 bilhões no PIB brasileiro até 2019

- 3,6 milhões de empregos criados até 2014

- 3 milhões de brasileiros circularam pelo país para assistir aos grandes eventos

-  Investimento em Arenas Multi-usos (estádios com possibilidade de realizar receitas extra-futebol) no valor de R$ 7 bilhões. A título de curiosidade para o Mundial da Alemanha de 2006 investiram-se aproximadamente R$ 4,5 bilhões e na África do Sul R$ 4 bilhões

- Em 2007, data em que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa, os clubes brasileiros faturavam R$ 360 milhões. Em 2012 já faturam R$ 1,5 bilhões.

- No mesmo período anterior os ganhos com patrocínio subiram de R$ 196 milhões para R$ 518 milhões

- O aspecto mais negativo é o passivo dos clubes brasileiros continuar extremamente alto, sendo estimado num total de quase R$ 4 bilhões.

Todos estes números são extremamente elevados, mas não o suficiente para a maioria dos brasileiros. Num estudo realizado em parceria pela MC15 e Netquest, através de uma amostra de 500 pessoas, conclui-se que cerca de 60% dos entrevistados não fariam a Copa do Mundo no Brasil e destes 60%, 95% investiriam o dinheiro gasto com a Copa preferencialmente em Hospitais, Escolas/Universidades ou Segurança Pública.

Uma coisa é certa: a festa vai rolar.

Até amanhã!

P.S: Dados recolhidos de uma matéria publicada no Meios & Mensagens Brasil.

Bom fim-de-semana!

07-06-2013 00:00

Celtic Glasgow, um exemplo para todos.

03-06-2013 00:00

Este fim-de-semana estava a preparar mais uma aula de Gestão e Rentabilização de Estádios. Cansado de alguns dos vídeos que uso como suporte decidi pesquisar outras alternativas. Eis quando nas minhas pesquisas me deparo com este momento delicioso (ver aqui).

A "Good Child Foundation", instituição representada no vídeo, tem a seguinte visão:

"All over the world the same criteria applies when raising happy, confident children: - Love – Inclusion – Education – Independence. The Good Child Foundation offers placements to children of all abilities including pupils with Downs Syndrome at its school in Thailand.

Our Vision is to educate all of our students for a life that embraces opportunity and inclusion in society. In today’s world it is recognised that children whatever their ability will gain from access to education, provided it is tailored to meet their individual capabilities, needs and requirements. For children with learning difficulties associated with Downs Syndrome education is essential to their development, confidence and long-term independence."

É verdade que existem outros tantos projetos pelo mundo que fazem tão ou melhor do que estes. No entanto, existem talvez poucas "tribos" como aquelas que vivem o Celtic. Cativados pelo vídeo das crianças a cantar a célebre música "I just can't get enough", o Clube e seus adeptos, resolveram pagar todas as despesas e levar 42 crianças a cantar em pleno estádio. Os jogadores não ficaram de fora e participaram do jogo com os seus nomes escritos em tailandês.
Um verdadeiro dia de sonho para estes jovens tailandeses. Podem ver a reportagem na televisão tailandesa aqui (legendado em inglês).

Como diria uma das crianças: 'Thank you very much." (Celtic!)

Até amanhã!

Bom fim-de-semana!

31-05-2013 00:00

A lição da Premier League e o modelo de meritocracia.

29-05-2013 00:00

Na liga de futebol inglesa, também conhecida como Premier League, os direitos de televisão são distribuídos entre os clubes tendo por base um critério simples e justo: a meritocracia. De uma forma resumida, 50% do valor é divido entre os clubes, 25% são divididos de acordo com a posição da equipa no final da Liga e os últimos 25% são distribuídos de acordo com o número de jogos de cada clube que passam na televisão (mínimo de 10 para cada equipa).

Para além disso, todos os valores negociados com emissoras estrangeiras são repartidos de igual forma pelos 20 clubes da Premier League.

Esta tipologia de modelo vai de encontro a uma das caraterística-chave que a indústria do desporto deve contemplar: competitividade cooperação. Quanto maior a cooperação entre todos para criar uma Liga mais forte, maior será a competitividade e, consequente, maior será o retorno para todos os clubes e liga. Falo de retorno não só ao nível de contratos de televisão, mas internacionalização liga e marcas dos clubes, maior interesse de potenciais patrocinadores, aumento de receita de bilheteira e merchandising, entre tantos outros.

Não é por acaso que a Liga Inglesa é hoje uma forma de entretenimento levada aos 4 quatro cantos do mundo. E, pelo menos por agora, isso só é possível através da emissão por TV.

A título de curiosidade final o valor gerado em contratos de TV da Premier League no último ano foi de aproximadamente 2 bilhões de euros. Deste valor o campeão Manchester United recebeu cerca de 71 milhões de euros e o QPR, último classificado, faturou aproximadamente 46.4 milhões de euros.

Estou certo que este modelo deveria ser seguido em vários campeonatos, nomeadamente no nosso português. Mas, para isso, também teríamos de ter um órgão central que estivesse realmente interessado em promover a competitividade e não apenas o sucesso dos chamados “3 grandes”.

Até amanhã!

Pior do que falhar é nem começar. Saibamos agradecer.

27-05-2013 00:00

Seth Godin diz-nos que “the only thing worse than starting something and failing…is not start something”. Diz Godin e muitos outros empreendedores e gurus do marketing.

É óbvio que todos nós sabemos que Portugal não é igual aos Estados Unidos da América. No país de Obama defende-se que o sucesso de empreender passar por três etapas prévias: falhar, falhar e falhar. No nosso país o sucesso, no meu ponto de vista, está diretamente relacionado com o lobbying e influência que essa pessoa tem junto das forças decisórias. Mais, quem falha no nosso país é um falhado forever.

Mas por que razão nós julgamos aqueles que têm a coragem de empreender e estão predispostos a errar? Por que razão criticamos aqueles que pretendem promover o empreendedorismo em Portugal? Mas por que os Estados Unidos são assim tão diferentes?

No meu entender a resposta não passa (apenas) por questões culturais, mas essencialmente pela educação. Em Portugal ensinam-se os alunos a trabalhar por contra de outrem, idealmente 15 horas por dia. Promove-se a consultoria e auditoria como emprego de sonho para os melhores alunos da Universidade. Promovem-se grandes casos de sucesso dos EUA e de outros países nas aulas, mas ignora-se que o nosso tecido empresarial é formado por 80% de Pequenas e Médias Empresas. Promovem-se vários cursos diferentes de norte a sul com o objetivo de “oferecer” um canudo que de pouco ou nada serve. Promove-se o doutor ao invés do técnico (que pode ser empreendedor). Promove-se o comodismo ao invés do empreendedorismo.

Em suma, enquanto a nossa educação não mudar o medo de falhar irá continuar a assombrar o empreendedor. Sim, porque os programas e concursos de empreendorismo não chegam para resolver este problema até porque a maioria das pessoas que concorrem não foram ensinadas a ter espírito crítico, a conseguir montar um business plan e tirar a ideia do papel. É preciso dar um step down.

Por fim, gostaria de agradecer a todos aqueles que tiveram a coragem de falhar, pois são eles que nos permitem hoje ter um emprego.

Já falhei e espero voltar a falhar, porque pior do que falhar é nem começar.

Até amanhã!

Bom fim-de-semana!

17-05-2013 00:00

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