Blogue

Ter visão é...

23-01-2013 00:00

 

Há uns tempos atrás resolvi participar num passatempo realizado pela ‘Talent City’ e ‘Multiópticas’. Na verdade não foi o prémio que me motivou a concorrer, mas sim o desafio que foi lançado.

O passatempo consistia em terminar a seguinte frase: “Ter visão é ___”. Sem grandes restrições, regulamentos e exigências para preenchimento de dados resolvi então enviar a minha frase.

Já em 2013 recebi, via facebook, a notícia de que tinha vencido o passatempo. Soube bem esta pequena vitória, não pelo prémio em si, mas sim por terem gostado e reconhecido a minha frase.

Este é um fenómeno da Geração Y (ou geração da internet), onde eu e todos aqueles que nasceram nos anos 80 nos inserimos. A teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow já não representa aquilo que verdadeiramente nos move. Ao contrário do que Maslow defende, hoje não é a segurança e estabilidade que está na base das nossas necessidades, mas sim a auto-realização (aquela que segundo Maslow estaria apenas no topo da pirâmide). Peço desculpa caro Maslow, mas é esta a necessidade que nos move e que certamente me levou a participar e escrever a seguinte frase:

“Ter visão é a capacidade de transformar os sonhos e projetos em realidade. Para isto, é preciso abrir os horizontes e estar disposto a usar e trocar de “óculos” sempre que uma etapa do processo o exige. É difícil, mas não impossível.”

Até amanhã!

P.S: Talent City é uma plataforma de recrutamento on-line inovadora na qual aconselho todos aqueles que procuram um estágio, um processo de trainee, um novo desafio profissional ou estão há pouco tempo no mercado de trabalho a inscreverem-se. É preciso tempo para preencher o perfil, mas vale a pena » pt.thetalentcity.com.

 

Entrevista no programa 'Negócios do Esporte', São Paulo, hoje às 22h (portuguesas)

21-01-2013 00:00

Hoje é a estreia do Programa 'Negócios no Esporte' na TV ABCD, São Paulo. Serei o entrevistado deste programa que estará no ar às 20h (22h portuguesas). Para ver clique aqui

Este é um programa desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Gestão e Marketing Esportivo (SBGME), da qual faço parte da Direção. Será emitido todas as segundas-feiras, em direto, e contará com diversos convidados do mundo desportivo.

A SBGME é uma organização sem fins lucrativos que promove o desporto nacional no Brasil através de atividades presenciais (fóruns, palestras, congressos, workshops), redes sociais (página aqui) e atividades de desenvolvimento de carreira (cursos e parcerias com universidades internacionais).

Não percam hoje a grande estreia na TV brasileira.

Até amanhã!

 

 

 

Bom fim-de-semana!

18-01-2013 00:00

Não estar nas redes sociais é sinónimo de estar morto.

17-01-2013 00:00

 

Hoje não estive nem estou com tempo para escrever um artigo. Primeiro porque tive sem luz até às 15 horas. Segundo (e último) porque estou a escrever um artigo para uma revista científica de marketing juntamente com um amigo meu brasileiro – Rodrigo Fortuna.

Não sabemos se o artigo será publicado, mas esperemos que sim. É uma análise a uma pesquisa inédita sobre o “Perfil do Consumidor do Esporte no Brasil” liderada pelo Rodrigo. 

Neste artigo abordaremos essencialmente o perfil do consumidor relativamente à utilização das redes sociais. Com base na resposta a 7 perguntas iremos retirar as nossas conclusões e considerações finais com especial enfoque nas marcas e clubes que vivem no mundo do desporto.

Assim, o que partilho hoje são alguns resultados incríveis sobre a penetração das redes sociais nas nossas vidas. Aproveitei para colocar alguns dados exclusivos de Portugal. Está um pouco mais longo do que o costume, mas vale a pena ler.

Segundo o estudo Global Social Media Check-up da Burson-Marsteller (2012), 87% das empresas que fazem parte da Fortune 100 estão a utilizar, pelo menos uma das redes sociais existentes. Destaque para o Twitter onde 82% tem conta ativa. De realçar o fato de aproximadamente 38% das empresas responder aos tweets enviados pelos seguidores. De seguida, temos o Youtube com 79% das empresas e, em terceiro, o Facebook com 74%.

O mesmo estudo diz-nos que 70% das empresas com página ativa respondem na sua página e publicamente aos comentários dos seus seguidores. Ainda é de notar que 25% do mercado global já tem uma página no Pinterest.

Em 2011 a empresa comScore. também realizou um estudo sobre as redes sociais, mas na ótica do utilizador. Segundo os resultados conseguidos, em Outubro de 2011, as redes sociais já são utilizadas por 82% da população on-line. Mais impressionante é o fato de 19% do tempo consumido com a Web é gasto com redes sociais. O mesmo é dizer que em cada hora de navegação, os utilizadores gastam, aproximadamente, 11 minutos e 30 segundos nas redes sociais.

No que diz respeito a Portugal, a com.Score conclui que 95,7% da população on-line utiliza as redes sociais. Em termos de tempo, gastamos 26,6% do nosso tempo na Web nestas plataformas.

Um dos resultados mais impressionantes deste estudo está relacionado com a penetração das redes sociais nos grupos demográficos. Se há uns anos podíamos pensar que estas eram utilizadas apenas por crianças, hoje já não o podemos fazer. Apesar dos grupos de idade de 15-24 e 25-34 anos representarem os maiores valores percentuais com 84,4% e 83%, respetivamente, é o grupo das pessoas com mais de 5 anos que teve o crescimento mais relevante atingindo os 79,9% (70,6% em Julho 2010). Relativamente a Portugal, o grupo etário de 15-24 anos é aquele que apresenta o valor mais elevado – 90%. A título de curiosidade, no Brasil as mulheres com mais de 55 anos são as que representam uma percentagem maior com 99,9%.

No que diz respeito ao sexo, as mulheres ainda são aquelas que representam um maior taxa de penetração com 83,9%, mas os homens estão hoje muito próximos (81%).

Analisando a penetração das redes sociais em Portugal concluímos que o Facebook é a plataforma mais utilizada com um valor percentual estimado de 84,8%. Segue-se ainda oWindows Live Profile com 21,1%. Depois vem o Linkedin com 9,2% e posteriormente o Twitter com 7,9%.

Até amanhã!

P.S: Não é você que morre se não tiver nas redes sociais. São as marcas.

O marketing não mente. Você é que mente.

16-01-2013 16:55

 

Os profissionais de marketing não mentem. Contam histórias. Na verdade quem mente é o consumidor, ou seja, você.

Nós (consumidores) gostamos de histórias. É assim desde que nascemos. Umas vezes fazemos parte do público e ouvimos atentos; outras, somos nós o centro das atenções.

Alguns têm jeito para contar histórias e outros nem tanto. Isto é verdade quando o recetor da mensagem é uma ou várias pessoas. E quando esse recetor somos nós mesmos? Neste caso todos nós somos os melhores contadores de histórias do mundo. Contamos a nós próprios histórias que não são verdadeiras, mas que nos fazem acreditar e que nos levam a ser aquilo que queremos ser. Contamos a nós próprios que ser cool é ter uns ténis Puma; que somos mais atraentes se usarmos Axe; ou que comprar e andar de Porsche me dá status.

É o fato de contarmos e acreditarmos nestas histórias que leva os profissionais de marketing a procurarem estabelecer valores nas marcas, tendo por base aquilo em que “acreditamos”. Eles contam as histórias em que os consumidores acreditam e procuram trabalhar os seus desejos (e não as suas necessidades).

Ninguém compra uns ténis Puma porque tem necessidade de andar calçado, mas sim porque quer ser cool. Ninguém compra um Porsche porque precisa de um carro. Ninguém escolhe Axe pelo preço. Ninguém bebe Coca-Cola porque tem sede nem pensa nos males que esta faz, mas porque esta conta uma história coerente e de felicidade.

Como diz Seth Godin “as melhores histórias não ensinam às pessoas nada de novo. Pelo contrário, as melhores histórias correspondem àquilo em que o público acredita, fazendo com que as pessoas se sintam inteligentes e confiantes quando alguém lhes lembra o quanto estavam certas desde o início.”

Conte uma história relevante e coerente. Caso contrário ninguém lhe dará ouvidos.

Até amanhã!

Atreves-te a sonhar?

15-01-2013 00:00

Qual a zona onde estás agora: conforto, aprendizagem ou pânico? Eu estou na de aprendizagem.

Vais arriscar e correr atrás dos teus sonhos ou ficar sentado no sofá a ver passá-los? Eu já larguei o sofá.

Está na altura de saires da tua zona de conforto. Hoje é o dia.
Arrisca, aproveita a tua vida e torna a zona de pânico numa verdadeira área mágica.

Para motivar a dar o salto e perceber melhor do que falo nada como ver este vídeo (clica aqui para ver).
Atraves-te a sonhar?

Até amanhã!

P.S: Obrigado Xena por mostrares o filme que o teu irmão te enviou e que alguém partilhou com ele...

 

Uma lição escrita em americano.

14-01-2013 00:00

 

Existe alguma indústria onde os seus players podem competir e cooperar simultaneamente? Na indústria do desporto sim, pelo menos nos Estados Unidos da América.

A lógica é tão simples como: quanto mais cooperarmos, maior será a competitividade dentro do terreno de jogo e, consequentemente, o interesse de consumidores, investidores, media, patrocinadores, marcas, entre outros, também crescerá. No final todos ganharemos.

Os clubes aumentam as suas fontes de receita e a possibilidade de investirem em melhores jogadores, infraestruturas modernas, ações com os seus fãs e em tudo aquilo que possa servir para melhorar a experiência e o espetáculo, dentro e fora do campo.

Os consumidores e fãs vêm a sua experiência de assistir a um jogo e relação com o clube melhorada. Com isto, existe uma maior envolvência, uma maior atração de novos seguidores, um maior interesse em ir assistir aos jogos no estádio e, quando lotado, na televisão.

A televisão vê o interesse neste tipo de eventos crescer e consegue capitalizar mais recursos financeiros por transmissão efetuada, uma vez que existe um maior interesse das marcas em ganharem espaço para exposição e aumento de notoriedade.

Os patrocinadores e marcas associados ao clube aumentam a sua notoriedade e vendas (espera-se!), razão pela qual investiram tanto dinheiro no desporto.

Sim, isto é possível se existir um real compromisso dos clubes e organizações que gerem os campeonatos em cooperar fora do campo e competir dentro deste.

Seria bom se o desporto nacional aprendesse alguma coisa com esta lição americana. Organizações e clubes deviam estar mais preocupadas com aqueles que “alimentam” este espetáculo e não apenas com aqueles que o realizam. Mas, infelizmente, para isso era preciso haver uma grande reforma que, como sabemos, não interessa à grande maioria daqueles que vivem e revivem nesta indústria.

Dou apenas 3 exemplos de coisas que poderiam/deveriam ser feitas na indústria do futebol, aquela que move a maioria do dinheiro em Portugal e na Europa:

1-      Reduzir o número de equipas da Liga Nacional de 16 para 8. Um país com esta dimensão tem quase mais equipas de futebol do que padarias. Isto não faz qualquer sentido, ainda para mais quando a maioria dos clubes estão falidos. Se tivéssemos 8 clubes o interesse e competitividade seria realmente maior na liga principal, bem como nas ligas inferiores. Teríamos 4 em vez de 2 jogos com cada adversário, sendo que dois desses jogos poderiam ser jogados em outros estádios do país que não o do clube.

2-      Limitar os custos com pessoal a 50% do valor de receitas gerado pelo clube. Medida semelhante já tomou a Alemanha que elevou o campeonato alemão para um dos campeonatos mais competitivos e interessantes da Europa. Não foi só isto que impulsionou a Bundesliga, mas ajudou.

3-      A própria Liga poderia angariar todos os direitos de Televisão e distribui-los pelos clubes tendo por base os resultados da época anterior (meritocracia).

Talvez tenha chegado o momento das grandes cabeças do desporto nacional comprarem uma viagem e passarem uma temporada no continente americano…a trabalhar.

Até amanhã!

Bom fim-de-semana!

11-01-2013 00:00

Não fique à espera de ser herói.

09-01-2013 00:00

 

“Não é todos os dias que vamos ter a oportunidade de salvar a vida de alguém, mas cada dia oferece a oportunidade de afetar uma” (Mark Bezos em Ted – clique aqui para o ver o vídeo de 4 minutos).

Mark Bezos dá-nos uma lição em apenas alguns minutos. Cabe-nos a nós colocá-la em prática.
Não esperemos pelo momento ideal para fazer a diferença na vida de alguém. Façamos agora!

Até amanhã!

P.S: Para os mais leigos no mundo da internet e/ou inglês ao passarem com o rato por cima do vídeo irá aparecer uma barra onde poderão selecionar as legendas em português ou chinês (estou certo que tenho pelo menos um seguidor chinês imigrante em Portugal).

As 3 etapas de uma grande ideia.

08-01-2013 00:00

 

Negar, à partida, uma ideia nova e o conceito de inovação é algo verdadeiramente comum. Levar as pessoas a acreditarem na nossa ideia requer muita energia e persistência. Desistir é quase sempre o caminho mais fácil, mas quase nunca aquele que apresenta os melhores benefícios.

Por isso, se tem uma grande ideia em mente e pensa implementá-la prepara-se para passar por 3 etapas distintas:

1ª.      A ideia é (obviamente) rejeitada. A rejeição imediata e o questionamento excessivo é a primeira situação com se irá enfrentar. Neste caso lembre-se destas palavras sábias “Para voar é preciso encontrar resistência” (Maya Lin).

2ª.      A ideia é parcialmente aceite. Nesta fase, uma parte daqueles que rejeitaram a ideia começa a perceber que afinal a ideia tem potencial. Estes, na sua maioria, toma a sua decisão assente em documentos, business plans ou outros que coloquem (quase) tudo “preto no branco”.

3ª.      A ideia é assimilada e aceite. Nesta fase, e depois de muita reflexão e já provas dadas, a ideia é aceite pela parte em falta.

Em conclusão, não tenha medo de arriscar nas grandes ideias, mas esteja preparado para ouvir dizer que “isso é impossível”, “se ninguém ainda fez isso é porque não tem potencial”, “deves achar-te o Steve Jobs”, entre outros.

Tenha paixão e muita fibra para levar a ideia em que acredita a ser implementada.

Até amanhã!

<< 5 | 6 | 7 | 8 | 9 >>