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O grande combate: Barbie vs Bratz. Ken como comentador.

07-01-2013 00:00

 

O grande combate entre as duas mais poderosas bonecas do mundo está prestes a começar.

De um lado temos a magnífica, experiente e sempre encantadora Barbie.
Hoje, e como tem sido hábito, conta mais uma vez com o GAB (Grupo de Apoio da Barbie) constituído essencialmente por fãs que têm como símbolo e objetivo a beleza e perfeição.

Do outro lado, temos a novata, irreverente e ameaçadora Bratz. Embora com menos anos de competição, esta surpreendente boneca conta também com um grupo de apoio fortíssimo. O GAB (Grupo de Apoio à Bratz) é representado na sua maioria por novas fãs que vêm na sua heroína um símbolo de transcendência, irreverência e onda cool.

Vamos agora falar com o nosso convidado especial e comentador Ken. Um velho conhecido de todos nós e que já deixou marcas em muitos corações.

- Apresentador: Ken, boa tarde! Antes de mais obrigado por teres aceite o nosso convite. Começo por te perguntar qual a lutadora que, no teu entender, se apresenta em melhores condições para ganhar este combate?

- Ken: Boa tarde a todos os ouvintes e minhas queridas fãs. Bem, é inegável que as B’s apresentam caraterísticas bastante semelhantes e, por conseguinte, seria uma lotaria estar a prever qual a vencedora. Na verdade, ambas as lutadoras não têm apenas o mesmo código funcional – são divertidas e podem ser levadas para toda a parte; mas também o mesmo código emocional – ambas são melhores amigas das suas “donas” e permitem que estas não se sintam sozinhas. Isto faz com que a decisão da vitória venha a ser decidida nos detalhes do simbolismo. Por isso, eu não arrisco numa vencedora antecipada.

- Apresentador: Ken, sabemos que a tua preferência recai sobre a Barbie. No entanto, e olhando para os últimos anos, percebemos que a Bratz tem ganho diversas batalhas, aumentando a sua notoriedade e tendo mesmo chegado a atingir um número de fãs idêntico ao da tua boneca preferida. Como justificas esta evolução?

- Ken: Bem, isso é um facto que ninguém pode negar. Face a essa evolução, e desde há uns anos para cá, tenho vindo a tentar ajudar a Barbie a recuperar a sua condição de líder. Tenho procurado apoio, inclusive, junto das minhas fãs. No entanto, parece que eu próprio já estou “passado” aos olhos desta nova geração. 
Já pedi inclusive à Barbie que mudasse de carro e alterasse a sua personalidade. Hoje, já começa a ser vista como elitista, snobe e menos cool.
O mesmo não acontece com a Bratz, que tem apostado num vestido de lantejoulas, cara pintada e num olhar um pouco mais agressivo e sugestivo. Para além disso, tem aparecido num lindo Kombi Volkswagen 1970. (suspira com ar de quem se está apaixonando).
Neste sentido, pode dizer-se que a Bratz leva alguma vantagem, principalmente por culpa da Barbie.
Posso mesmo dizer, em primeira mão, que a minha querida se desleixou e deixou mesmo de ver os vídeos da concorrência, de se adaptar às características dos novos fãs e consumidores e, por último, de analisar a evolução desta indústria. São falhas que poderão trazer os seus prejuízos.
Concluo, como comecei, o combate irá decidir-se nos detalhes do simbolismo.  

Apresentador: Ken, muito obrigado. Face à tua análise eu arriscar-me-ia a dizer que a Barbie parte então em desvantagem. Ficou, no meu entender, durante muito tempo na zona de conforto. Agora pode ser tarde para conseguir recuperar a sua condição de líder. E você, caro ouvinte, em quem apostaria?

Que ganhe a melhor!

Até amanhã!

P.S: Na verdade este combate já começou há muito tempo e prevê-se que continue extremamente competitivo.

Se houvesse fim do mundo este "matemágico" saberia!

20-12-2012 00:00

Ai e tal sou "muita" bom a matemática.Será?
(Se não é não se vá já embora. Aguente mais um pouco que vai valer a pena.)

 Se é, então resolva lá estas questões em menos de 30 segundos só com a "matemágica" da sua cabeça:

.  Qual o quadrado de 417653?
. Qual o dia da semana em que o Joel nasceu sabendo que o dia em que veio ao mundo foi a 12/Dez/1905?

Bem, se conseguiu é mesmo um "matemágico" e tiro-lhe a cartola.
Se não, aconselho-o a assistir a este vídeo do Ted.com (claro!) onde verá Arthur Benjamim a fazer isto e muito mais. Ver aqui (atenção: são 15 minutos que valem mesmo a pena!)

Por isso é que e digo que se o fim do mundo fosse amanhã este "matemágico" certamente saberia. Qual Maia!

Aproveito para informar que decretei, a partir de agora, férias para o meu blogue.

A todos um Santo Natal e um Magnífico 2013!

Há perguntas difíceis de responder.

19-12-2012 00:00

 

Quantas vezes gastamos o nosso dinheiro, sem sequer pensar, em bens ou serviços supérfluos? E, em oposição, porque pensamos tantas vezes antes de gastar um euro para ajudar alguém?

Estas são perguntas que exigem reflexão e às quais conseguimos encontrar uma resposta de forma individual. No entanto, existem questões para as quais nós não temos resposta ou, pelo menos, não a conseguimos encontrar sozinhos.

É o caso de uma família que viu a sua filha violada e que, para piorar, tem de viver com o suposto violador na mesma rua porque simplesmente não consegue encontrar sozinha respostas para as perguntas: Como garantir que a nossa filha não é violada novamente se da única vez que isso aconteceu o violador supostamente estava em prisão preventiva? Como conseguimos mudar para outro bairro e dar uma “nova” vida à nossa filha se a Câmara de Lisboa apenas nos deixa mudar de casa quando pagarmos uma dívida em rendas que acumulámos quando estávamos desempregados?

A família em causa ficou desempregada porque, fruto da crise, os locais para onde forneciam os seus produtos caseiros fecharam e, consequentemente, deixaram de efetuar encomendas.

O relançamento da sua fonte de “ganha-pão” foi então uma das primeiras medidas tomadas pela Associação ‘Ajudar uma Família’, que acompanha esta família há meses. Hoje, qualquer pessoa poderá realizar uma encomenda de salgados através da página do Facebook da Associação (ver aqui). Dizem que sã ótimos! Eu ainda não experimentei, mas estou curioso.

O objetivo deste artigo é pedir a ajuda de todos aqueles que puderem. Que se faça uma encomenda ou um donativo para ajudar esta família a formar rapidamente a resposta às perguntas difíceis com que se depara e que, sozinha, não consegue responder.

Que seja um daqueles momentos em que nem pensaríamos antes de comprar algo verdadeiramente supérfluo.

Até amanhã!

As mulheres que se cuidem!

18-12-2012 00:00

Antes de escrever o artigo gostaria de justificar a ausência do artigo de ontem com a falha de internet em São Paulo. Esta é certamente uma das áreas em que o Brasil tem muito a melhorar. Mas, deixemos de conversa e vamos ao artigo.

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Transformar consumidores em fãs é um dos objetivos principais de quem gere uma marca numa qualquer indústria. No entanto, no desporto o caminho a percorrer é exatamente o inverso: transformar fãs em consumidores.
Esta é uma das caraterísticas diferenciadoras e uma das grandes vantagens competitivas de quem trabalha nesta indústria de emoções. Não é por acaso que os “fãsnáticos” utilizam a expressão: posso mudar de mulher, de casa, de carro, mas nunca mudarei de clube.

Neste sentido, um dos papéis dos gestores desportivos passa por conhecer as necessidades e interesses dos seus fãs para que, assim, possam lançar os produtos e serviços que estes estão dispostos a consumir. Haverá maior vantagem que esta?

Esta é uma das razões porque muitos clubes e organizações desportivas desenvolveram diversas extensões de produto que não fazem parte do seu “core”, mas que são uma efetiva fonte de receita. Temos vários exemplos como casamentos ou festas de aniversário no estádio, agências de viagens do clube, espaços de hospitality para festas de empresa, entre outros.

Termino com o sonho de qualquer noiva:  uma cerimónia de casamento num estádio com entrada pelo túnel dos jogadores!
Ver vídeo aqui.

As mulheres que se cuidem!

Até amanhã!

Bom fim-de-semana!

14-12-2012 00:00

Quem será o meu Amigo Secreto?

13-12-2012 00:00

Com o acentuar da crise e a redução do poder de compra são cada vez mais as pessoas e famílias a adotarem o sistema do ‘Amigo Secreto’ no Natal.

Esta é uma ideia há muito tempo usada em jantares de empresas e de amigos, mas que só recentemente começou a entrar na maioria das nossas casas. Este “jogo” foi criado com um único objetivo: reduzir o número de presentes que cada pessoa tem de comprar e, assim, poupar nas compras de Natal.

Eu concordo com a ideia, mas não com o seu objetivo final. Este deveria ser uma consequência de um objetivo verdadeiramente natalício: festejar com os amigos e família o nascimento de Jesus Cristo.

Mas por que razão oferecemos presentes uns aos outros no Natal e acabamos por não dar “nada” a Quem verdadeiramente comemora os seus anos? Que sentido isto faz? Quando comemoramos o nascimento de alguém também levamos presentes para todos os convidados ou só para o aniversariante?

Acho que podemos na mesma manter o “jogo” do Amigo Secreto, mas sugiro que o presente seja para o verdadeiro aniversariante. E o mais incrível é que podemos, inclusive, deixá-lo em vários sítios como, por exemplo, na Igreja, na Paróquia, numa Organização ou noutro lugar.

Eu este ano já comprei os presentes para os meus amigos secretos e não os quero desfraldar. Mas, de qualquer maneira, vou também comprar um presente para o Aniversariante que consiste na oferta de uma refeição ao Núcleo Sul dos Gambozinos.
Sei que Ele não ficaria triste se não o fizesse, mas eu sei que fico muito mais contente.

Até amanhã!

P.S: Aproveitemos o Natal para dizer aos amigos e família qual o nosso dia de anos.

Se for ao supermercado não se esqueça do relógio!

12-12-2012 00:00

 

Quando vai ao supermercado costuma escolher um carrinho de compras de pequena ou grande dimensão?
É daquelas pessoas que quando chega a casa com as compras sente que acabou por trazer produtos em excesso?
Gostaria de poupar na conta do supermercado?

Então chegou o momento de escolher o carrinho mais pequeno (ou mesmo a cesta!) e fazer as suas compras no sentido dos ponteiros do relógio.

Segundo um estudo de neuromarketing a dimensão do carrinho de compras está diretamente relacionado com a quantidade de produtos que acabamos por comprar. Quinze produtos num carrinho pequeno podem parecer muita coisa, mas, num carrinho grande, a impressão que temos é de que a quantidade é menor. O mesmo é dizer que ao escolhermos o carrinho grande somos estimulados a comprar um maior número de produtos.

Um outro estudo indica-nos que as grandes superfícies são projetadas com o objetivo de nos levarem a caminhar no sentido contrário aos ponteiros do relógio. A verdade é que andar nesta direção leva-nos a ficar mais tempo no supermercado e a gastar até mais 7%.

Agora percebo (ainda melhor!) porque existem os bancos de criança nos carrinhos grandes. E eu a pensar que era para a criança ir sossegada...que ingénuo! 

Até amanhã!

P.S: Não se esqueça de levar o relógio!

Antes de morrer, quero...

11-12-2012 00:00

Num bairro em Nova Orleans, a artista Candy Chang reformou o exterior de uma casa abandonada num enorme quadro preto onde qualquer pessoa podia responder à pergunta e preencher o espaço "Antes de morrer, quero ____". 

Foi um sucesso extraordinário que passado pouco tempo começou a receber várias solicitações de outros países e comunidades. Hoje podemos encontrar este quadro espalhado pelo mundo, escrito em várias línguas e dando cor às cidades e aos sonhos de várias pessoas.

Uma vez que o mundo está quase a acabar, talvez seja o o momento indicado para preenchermos o espaço "vazio".

 

Sugiro ver a apresentação do mesmo clicando aqui.Vale mesmo a pena e tem a duração de apenas 5 minutos

Até amanhã!

Não é por acaso que o derby faz parte da nossa história!

10-12-2012 00:00

Hoje jogam-se mais do que 90 minutos de futebol.
Hoje joga-se muito dentro e fora das 4 linhas.
Hoje está em jogo o orgulho de milhares de portugueses.
Hoje é dia de derby entre o Sporting Clube de Portugal e o Sport Lisboa e Benfica.

Com mais de um século de existência, o derby é sempre motivo de grande interesse nacional e internacional. São milhões de portugueses (e não só!) espalhados por todo o mundo que param para assistir ao jogo no estádio, na televisão, na internet, no rádio ou em outro media.

Tal como em qualquer espetáculo de música, teatro ou cinema existem os fãs e os céticos. O futebol não é exceção.
O derby é um grande espetáculo e como em qualquer evento de grande dimensão os bilhetes esgotam (ou quase!) em poucos dias, os media dedicam tempo e espaço ao evento e as empresas procuram um espaço privilegiado para comunicar as suas marcas, serviços e produtos.

Não é por acaso que o derby é dos poucos “programas” de televisão que consegue destronar as telenovelas dos TOP de audiência.
Não é por acaso que o derby reúne o interesse dos media que ocupam grande parte do dia com reportagens, entrevistas e comentários antes, durante e depois do jogo.
Não é por acaso que as empresas investem milhares de euros em 90 minutos de televisão para reforçar a sua notoriedade e posicionamento.

Conhecem muitos espetáculos com mais de 100 anos de existência, que se realizem todos os anos, que sejam foco de atenção nacional e que tenham em jogo o orgulho de milhões de fãs?
Não é por acaso que o derby faz parte da nossa história!

Despeço-me com palavras sábias do eterno goleador Mário Jardel: “um derby é um derby, e vice-versa.”  

Até amanhã!

P.S: Esforço, Dedicação, Devoção e Glória! 

Minha querida ideia!

06-12-2012 00:00

 

Há aproximadamente dois anos, quando trabalhava no Sporting Clube de Portugal, apresentei uma ideia muito simples que acabou por nunca ser implementada.

Como acredito verdadeiramente no seu potencial e não entendo qual a razão para não a terem implementado decidi “dedicar-lhe” este post. Talvez outro Clube ou Organização a queira aproveitar.

Como todos sabemos o futebol é o produto ‘core’ da grande maioria das organizações desportivas existentes nos dias de hoje. Estamos perante uma indústria que mexe com milhares de milhões de euros todos os anos em transferências de jogadores, patrocínios, venda de bilhetes e season tickets, transmissões televisivas, etc.
Com isto, é fácil de perceber que esta modalidade só está ao alcance das grandes marcas nacionais e internacionais. Só estas conseguem investir milhões para aumentarem a sua notoriedade, visibilidade e afinidade com os sócios e adeptos de um Clube.

Mas nem só de futebol vive um clube. Existem modalidades como a natação, voleibol, judo, atletismo, rugby, entre outras, onde milhares de atletas vestem a camisola com o mesmo objetivo e orgulho: vencer e honrar a história (ou pelo menos devia ser assim!).
No entanto, estas modalidades não têm tanta visibilidade nos media e não despertam o mesmo interesse nos adeptos. Como tal, acabam por não ser tão atrativas para as grandes marcas.

Nessa altura em que estava no Sporting existiam algumas modalidades sem patrocinador ou em que o patrocínio pago era realmente baixo.

Foi aí que eu me questionei. Mas afinal se o mercado nacional é constituído em mais de 90% por Pequenas e Médias Empresas por que razão só olhamos para os grandes players?

Sugeri então criar um sistema de rifas.

A título de exemplo cada rifa custaria 1.000 euros e qualquer empresa (ou pessoa) poderia comprar uma ou mais rifas. 
Agora imaginem que os prémios principais eram o patrocínio: 1) camisola do atletismo; 2) calções do Futsal; 3) manga na equipa de rugby.
Mas ninguém ia de “mãos vazias”. Todos aqueles que comprassem rifas ganhavam sempre um prémio como, por exemplo, dois lugares na Bancada Central do Estádio para assistirem aos 15 jogos do campeonato nacional de futebol.

Acreditam, tal como eu acredito, que várias empresas investiriam 1.000€ do seu orçamento de marketing com o objetivo de poderem aumentar a sua notoriedade e visibilidade por serem patrocinadores do Sporting Clube de Portugal?
Eu acredito que até pessoas concorreriam para poderem ver o seu nome como patrocinador oficial do Clube.

Até amanhã!

P.S: Com esta solução teríamos ainda mais gente no estádio a apoiar a equipa e um maior número de lugares vendidos.

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