Há perguntas difíceis de responder.

19-12-2012 00:00

 

Quantas vezes gastamos o nosso dinheiro, sem sequer pensar, em bens ou serviços supérfluos? E, em oposição, porque pensamos tantas vezes antes de gastar um euro para ajudar alguém?

Estas são perguntas que exigem reflexão e às quais conseguimos encontrar uma resposta de forma individual. No entanto, existem questões para as quais nós não temos resposta ou, pelo menos, não a conseguimos encontrar sozinhos.

É o caso de uma família que viu a sua filha violada e que, para piorar, tem de viver com o suposto violador na mesma rua porque simplesmente não consegue encontrar sozinha respostas para as perguntas: Como garantir que a nossa filha não é violada novamente se da única vez que isso aconteceu o violador supostamente estava em prisão preventiva? Como conseguimos mudar para outro bairro e dar uma “nova” vida à nossa filha se a Câmara de Lisboa apenas nos deixa mudar de casa quando pagarmos uma dívida em rendas que acumulámos quando estávamos desempregados?

A família em causa ficou desempregada porque, fruto da crise, os locais para onde forneciam os seus produtos caseiros fecharam e, consequentemente, deixaram de efetuar encomendas.

O relançamento da sua fonte de “ganha-pão” foi então uma das primeiras medidas tomadas pela Associação ‘Ajudar uma Família’, que acompanha esta família há meses. Hoje, qualquer pessoa poderá realizar uma encomenda de salgados através da página do Facebook da Associação (ver aqui). Dizem que sã ótimos! Eu ainda não experimentei, mas estou curioso.

O objetivo deste artigo é pedir a ajuda de todos aqueles que puderem. Que se faça uma encomenda ou um donativo para ajudar esta família a formar rapidamente a resposta às perguntas difíceis com que se depara e que, sozinha, não consegue responder.

Que seja um daqueles momentos em que nem pensaríamos antes de comprar algo verdadeiramente supérfluo.

Até amanhã!