Do Bambi ao sexo, a resposta está no seu carro.

18-02-2013 00:00

 

Um estudo de Neuromarketing realizado pela Daimler-Chrysler em 2002 teve como objetivo estudar o cérebro dos consumidores e a sua reação ao mercado automóvel.

Foram mostrados vários tipos de automóveis de diversas tipologias. Irei focar-me em dois: o Mini Cooper e o Ferrari.

Comecemos pelo Bambi, ou seja, o Mini Cooper. Acho que esta minha frase acaba de aniquilar o interesse de todos os “pavões” que pretendiam comprar um Mini para irem passear-se e encontrar o seu “passarinho do amor”, mas continuemos. Segundo um estudo realizado, o consumidor ao olhar para um Mini ativa uma região do seu cérebro que reage a rostos. Neste sentido, o Bambi fica registado como um rosto familiar. Pode mesmo dizer-se que ao olhar para a frente do carro o consumidor vê um rosto simpático e com um grande sorriso (ver imagem no final). Como diria Martin Lindstrom, o consumidor olha para o Mini Cooper como “um Bambi de quatro rodas ou um Pikachu com tubo de escape”.

Já o Ferrari não é registado no cérebro com esta mesma “cara de bebé”. Ao invés, este estimula uma região do cérebro associada a recompensas. De uma forma mais concreta, os consumidores olham para este carro como uma arma importante no processo de atração da sua “presa”.

A todos os que têm um Mini e ainda procuram a sua cara-metade talvez seja mais fácil voltar às velhas técnicas e fazer uso do seu charme pessoal. Ou então têm a sorte de elas “o” acharem muito querido.

A todos os que têm um Ferrari os meus parabéns por terem a capacidade financeira para comprar este autêntico “barco do amor” e ainda terem escolhido o carro com o qual as mulheres mais se identificam. Pois é, as aves ao olharem para um desportivo (sim, não é preciso ser um Ferrari) associam a estes valores como vigor, virilidade e estatuto social.

Até amanhã!